22 de fev. de 2008

A Minha Forma




Coisas quando não dão certo aliviam e previnem coisas que provavelmente menos certo dariam.

O sangue ferveu.

Ele iria.Ele irá.Ele foi.

E eu...só tentei.


O telefone quando toca é para convites,e logo o dela foi aceito.

Mas vale uma distração em Madureira do que a frustação de não estar na Liga,na LAPA.

Voltando da superficialidade chorando eu tentei a descontração.


Me arrumo.

Me olho.

Me apronto.

Me...Sorrio.


Dei meu jeito que parece não ter dado.Tão fora de mim.

Não desconto em ninguém...e evito palavras de baixo-calão.

Pronta e no ponto sem poder iniciar meu ponto departida.


-" Aonde você vai?"

-"Comprar bala."

Pensando concluo: Bala com gosto,cheiro e efeito de tabaco.

Voltei.


Poética à minha maneira descarrego no pobre papel toda a minha errática.

E que culpa a família,os amigos ou ele têm?Toda! Nenhuma! É claro.

Eu tenho o que mereço,o que preciso,o que atraio;e poética à minha forma posso humildemente dizer que mesmo com todo esse bobo e intenso contra-tempo eu Evolui.


Me Olhei.

Me molhei.

Me aprontei.

Me...sorri.


O MAIS LIBERTINO QUE PUDE HOJE FOI SUBSTITUIR O FIO DENTAL PELA TANGA E O COPO PELA CAMA.


(Rio de Janeiro,01 de agosto de 2007)

Um comentário:

Anônimo disse...

vc e muito boa
escreve na moral não e só bonita tem algo dentro tbém.bjundas